Paga muito de luz? A escolha entre o mercado livre e o regulado tem impacto significativo na fatura. Esclareça as diferenças

Segundo dados da Entidade Reguladora dos Serviços Energéticos (ERSE), «os cidadãos com consumos anuais superiores podem, de uma forma geral, poupar mais no mercado liberalizado». A Selectra, especialista em tarifas de energia, demonstra as diferenças de preços entre os dois mercados, para que faça uma escolha ainda mais informada.

No mercado livre, os consumidores têm a liberdade de escolher o seu fornecedor a qualquer altura, negociar tarifas e escolher entre várias ofertas disponíveis no mercado. Esta escolha e a existência de concorrência são os pontos cruciais que podem trazer poupanças na fatura de energia. Neste mercado, uma das tarifas mais comercializadas tem o valor de 0.1475€ em tarifa simples e, em tarifa bi-horária, de 0.1699€ fora do vazio e 0.0886€ em vazio.

Por outro lado, o mercado regulado é caracterizado por tarifas estabelecidas pela ERSE. As tarifas reguladas são definidas com base em critérios específicos e podem não reflectir as variações de preços no mercado de energia, sendo que os consumidores que optam por permanecer neste mercado podem não ter acesso às mesmas ofertas e poupanças que aqueles no mercado livre. Segundo a ERSE, a única tarifa deste mercado tem o valor de 0.1567€ em tarifa simples e, em tarifa bi-horária, de 0.1898€ fora do vazio e 0.1034€ em vazio.

Exemplificando, numa tarifa simples, a utilização da máquina de lavar a roupa é cerca de 6% mais cara no mercado regulado e, numa tarifa bi-horária, cerca de 13%. A utilização de microondas apresenta resultados idênticos, cerca de 6% e 13%, respectivamente.

No final de Setembro, a ERSE afirmou que «em termos relativos, as poupanças anuais no mercado liberalizado podem representar entre 32% e 42% face à oferta de eletricidade no mercado regulado e entre 6% e 14% face à oferta dual com preços regulados».

Fonte: https://hrportugal.sapo.pt/paga-muito-de-luz-a-escolha-entre-o-mercado-livre-e-o-regulado-tem-impacto-significativo-na-factura-esclareca-as-diferencas/